PRORROGAÇÃO DE PRAZOS

Companheiras autoras/ escritoras convidadas,

A coordenação vem por meio deste comunicar, tendo em vista solicitações das autoras e até mesmo grande parte das organizadoras encontram-se atualmente com o psicológico abalado diante do pesadelo que se tornou a COVID-19, além das autoras quilombolas e indígenas que estão em suas comunidades distantes da cidade, focadas, protegendo e cuidando da saúde dos parentes, ainda complica pelo fato da restrição de acesso à internet, a organização decidiu prorrogar o prazo de entrega dos textos para o dia 30 de maio. Uma data que marca o possível retorno das atividades normais e a contenção da doença no Estado do Pará e na Amazônia em geral, conforme as ultimas perspectivas das secretarias de saúde dos Estados da nossa região amazônica. Mas independente do prazo de retorno às atividades externas, ganha-se um tempo maior para a entrega do texto final.Uma outra mudança diz respeito ao número de laudas. Mais uma vez sendo sensível a conjuntura que fragilizou emocionalmente a concentração da escrita, foi decidido então manter o livro no formato dossiê de artigos, mantendo a mesma homenagem temática que visibiliza a produção intelectual das mulheres amazônicas marcadas pela questão étnica-racial, vozes em que seu(s) corpo(s) tem seu(s) território(s) e sua voz(es): as mulheres pretas, as indígenas mulheres, as mulheres quilombolas, as mulheres ribeirinhas/ caboclas entre matas e cidades. Sendo assim o número de laudas ficou estabelecido no seguinte limite: no mínimo 15 laudas; no máximo 25 laudas.

Na certeza de um retorno saudável ás atividades normais e que nesse período de quarentena aproveitemos para meditar, ocupar mente e produzir, além de cuidar dos nossos e nos cuidar, demarcar bem esse espaço de publicação em um cenário acadêmico que pouco inclui esses perfis de mulheres intelectuais.
Saudações afro-indígenas À coordenação. 

SELO NOSSAS VOZES.30/03/ 2020